domingo, 26 de fevereiro de 2012

Formação Continuada de Arte


A Formação Continuada de Arte Será no CEUP - Centro Universitário de Parauapebas.

Não Esqueça: Dia 29/02/2011 (quarta-feira)

Não perca o horário: 07:30h as 11:00h





A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.
Fernando Pessoa.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Curiosidade da Máscara.

A palavra máscara, inicialmente de origem italiana, designava uma criação fantástica, feiticeira e associada a manifestações diabólicas e em torno de um mistério; daí se tenha tornado com o Carnaval um tema de divertimento.
Durante muito tempo, foi exibida entre o oscilar do satírico e do sagrado, do terror e da irrisão, da verdade e da ilusão, da ameaça e da hilariedade.

O uso que dela se fez no Egipto, em Atenas ou em Roma, bem como as funções que ela assumiu nas diversas sociedades, no cumprimento de várias tradições com origem cultural e recreativa. A máscara foi utilizada ao longo dos tempos por vários povos e com diversas finalidades. Tendo sido utilizada como elemento decorativo, o que aconteceu com as máscaras africanas de madeira que representavam deusas e génios e eram colocadas nas cerimónias no Alto Volta, na Guiné. E tiveram como função representar o rosto dos vencidos, também como a crença e da transfusão espiritual.
Assumiu uma visão como sinal de guerra, praticada pelos Índios regulamentada numa actividade de um ritual mágico, ou procurando dar ao guerreiro um aspecto desumano e feroz para intimidar o adversário, mas podendo ter uma função protectora. Normalmente, esta função de protecção era contra o mal e era comum entre os povos, em torno das crenças das forças sobrenaturais, ou seja, a relação com o mundo oculto dos espíritos que através da magia permitia abrir a porta para o outro mundo.
Mas também como resguardo, e neste caso a máscara é utilizada em profissões (a do apicultor) ou por desportos (o esgrimista), assim como pelos guerreiros para se protegerem.
A máscara foi utilizada como acessório de festa, nomeadamente no Oriente em danças e procissões com intenção de se misturar o ritual e o divertimento. Muitas vezes, o dançarino encarnava um ou vários seres representando o tempo da criação.

Surge também como elemento figurativo e isto notou-se no teatro grego, em que as máscaras gregas foram permitidas no palco e envergadas pelos actores que ressuscitavam os homens de outrora pela sua aparência espectral que a máscara confere a tais personagens vivas, desempenhando um papel dos antepassados, permitindo evitar a perigosa incorporação do morto vivo. As máscaras usadas no teatro chamavam-se personna, donde vem a palavra personagem para a figura representada.
Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de Doge, para acabar com este hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os Venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.

A partir do séc. XIX, a máscara vai ser usada no palanques das feiras e era vista como disfarce e enfeite, pretendendo desmascarar o homem.
Deste modo, o espírito de Carnaval surge como inversão dos usos sociais e que se começou a festejar em Roma nos dias 17 a 19 de Dezembro, chamadas de Saturnais, em que as pessoas se mascaravam e eram festas de um período de folguedos colectivos. Mas foi ainda na Idade Média que a máscara foi o princípio do Carnaval e com a Quarta –Feira de Cinzas assinalava o retorno à ordem.

As máscaras mais célebres foram as máscaras funerárias egípcias de TOUTANKAMON, a de AGAMÉMNON trazida de Micenas, Mas as máscaras podem ser feitas em muitos materiais, tais como: cortiça, pasta de papel, folha de flandres, folha de alumínio, tecido, latas, caixas de cartão, fitas, materiais recuperados, etc.. 

Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto, utilizado para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção). A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado". Muitas vezes tribos africanas usam máscaras em cerimônias de passagem entre a vida e a morte.
A máscara é possivelmente o mais simbólico elemento de linguagem cênica através de toda história do teatro. Seu uso, provavelmente, remonta à representação de cabeça de animais em rituais primitivos, quando ou o objeto em si ou o personagem que o usava representavam algum misterioso poder.

Funções

  • disfarce;
  • símbolo de identificação;
  • esconder a sua identidade;
  • transfiguração;
  • representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, seres sobrenaturais ou rosto de animais;
  • participação em rituais (muitas vezes presente, porém sem utilização prática);
  • interação com dança ou movimento;
  • fundamental nas religiões animalistas;
  • mero adereço;
  • prevenir contágios de outras pessoas.  
  • Grécia antiga As máscaras aparecem durante as festividades de Dionísio (Deus do vinho). Nessas festas todos bebiam, cantavam, dançavam e usavam máscaras, feitas de folha de parreira, por acreditar que Dionísio estaria presente entre as pessoas. A máscara teatral grega possuía diferentes funções quando em cena, tais como proporção maior que a face do ator e os traços expressivos acentuados, para que todo o público pudesse assimilar o caráter do personagem.















 
Curiosidade do Carnaval no Brasil.


O que é 
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

História do Carnaval 
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
Carnaval de Recife - Bonecos Gigantes Bonecos gigantes em Recife
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu. 
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.



Indústria do carnaval














 
Indústria do carnaval é o nome dado ao conjunto de atividade para produção de fantasias, adereços, materiais para os carros alegóricos. São na maioria empregos informais para milhares de costureiras.[carece de fontes?São atividades que, segundo dados de 1997, movimenta anualmente cerca de 13 bilhão de reais e gera mais de 300 mil empregos. Só as escolas de samba do grupo especial gastam cerca de 100 milhões de reais em matérias primas — sem contar salários e serviços — para pôr seu enredo na avenida.

Principais carnavais brasileiros

  • RIO DE JANEIRO(RJ), SÃO PAULO (SP), SALVADOR (BA), OLINDA (PE), RECIFE (PE), MANAUS (AM), PORTO ALEGRE (RS), OURO PRETO (MG), SÃO LUIZ (MA), CORUMBA (MS)e URUGUAIANA (RS)

Formação Continuada de Arte 01/02/2012

A Formação Continuada de Arte foi realizada no CEUP, no período da 07:30 as 11:00h.


Objetivos do Encontro:


  •   Acolher os professores de Arte do ano letivo de 2012;
  •  Ampliar o repertório literário ou universo cultual do grupo por meio da leitura;
  • Colocar em discussão a concepção de Planejamento;
  • Colocar em discussão da utilização dos Pareceres, (Resolução 08/09 – Instrumentos Avaliativos);
  • Colocar em discussão a importância  das Matrizes de Referência da Disciplina de Arte;
  •  Colocar em discussão os Conteúdos Programáticos de Arte – I Bimestre.

Objetivos de Aprendizagens:


  • Assegurar a parceria e construção de afetividade entre Professor e Coord. de Área;
  • Contribuir para o fortalecimento do comportamento leitor;
  • Reconhecer as artes plásticas como meio de expressão criadora e de leitura de mundo;
  • Compreender a importância da construção e execução do Planejamento para alcançar os objetivos de aprendizagem;
  • Reconhecer a importância dos Pareceres como instrumentos de observação das Competências dos Pareceres de 3º e 4º Ciclos;
  • Reconhecer a importância das  Matrizes de Referência da Disciplina de  Arte;
  • Reconhecer a importância dos Conteúdos de Arte (3º e 4º Ciclos)  I – Bimestre.


Conteúdos:
  • Gestão Pedagógica com foco na Leitura Diária;
  • Gestão Pedagógica com foco na Prática dos Professores em sala de aula – Planejamento;
  • Gestão Pedagógica com foco nas Matrizes de Referência de Arte;
  • Proposta de Conteúdo de Arte  para o 1º Bimestre – 2012;

Objetivos da Formadora de Arte:

1. Estimular e capacitar os Professores  para o desenvolvimento de um pensamento visual nas suas diversas manifestações, através da experiência de ensino que estimula a formação de processos criativos em poéticas visuais e de uma reflexão crítica e estética.

2. Aprofundar os conhecimentos específicos nas áreas de expressão bi e tridimensional, bem como em Matemática, História, Português e teoria da arte, estética e práticas de ensino de artes.
3. Formar profissionais que possam atuar no âmbito das artes visuais, seja como pesquisadores, artistas e professores. Estes profissionais poderão atuar em diferentes áreas, a saber:
  • Pesquisas e processos artísticos, no desenvolvimento de um projeto artístico pessoal, ou atuando em diferentes segmentos em que a imagem, suas intersecções e relações são predominantes;
  •  Pesquisas teóricas na área de estética, história e teoria da arte, atuando em museus, mercado editorial e outras instituições;
  •  Produção artística, produção gráfica e afins;
  •  Ensino na rede oficial de ensino, instituições, oficinas e ateliês particulares.
                           
       A arte-educação tem um objetivo maior que a formação de profissionais dedicados a esta área de conhecimento, no âmbito da escola regular busca oferecer aos indivíduos condições para que compreenda o que ocorre no plano da expressão e no plano do significado ao interagir com as Artes, permitindo sua inserção social de maneira mais ampla.
       A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) estabeleceu em seu artigo 26, parágrafo 2º que:
  • "O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos".
  • "A arte é um patrimônio cultural da humanidade, e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber"
          De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana:o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas,pela natureza e nas diferentes culturas.(PCN- Arte-1997)

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Simone Meneses. 
  Coord. de Arte.


“Os anos deixam rugas na pele, mas a
perda de entusiasmo deixa rugas na alma.”
(Michel Lynberg)











Caros Professores participem da Formação Continuada de Arte.

Obrigada.