quarta-feira, 18 de julho de 2012

Conheça a Dança Popular


Dança do Carimbó


A mais extraordinária manifestação de criatividade artística do povo paraense foi criada pelos índios Tupinambá que, segundo os historiadores, eram dotados de um senso artístico invulgar, chegando a ser considerados, nas tribos, como verdadeiros semi-deuses.
Inicialmente, segundo tudo indica, a "Dança do Carimbó" era apresentada num andamento monótono, como acontece com a grande maioria das danças indígenas. Quando os escravos africanos tomaram contato com essa manifestação artística dos Tupinambá começaram a aperfeiçoar a dança, iniciando pelo andamento que , de monótono, passou a vibrar como uma espécie de variante do batuque africano. Por isso contagiava até mesmo os colonizadores portugueses que, pelo interesse de conseguir mão-de-obra para os mais diversos trabalhos, não somente estimulavam essas manifestações, como também, excepcionalmente, faziam questão de participar, acrescentando traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Não é à toa que a "Dança do Carimbó" apresenta, em certas passagens, alguns movimentos das danças folclóricas lusitanas, como os dedos castanholando na marcação certa do ritmo agitado e absorvente.

Coreografia:

A dança é apresentada em pares. Começa com duas fileiras de homens e mulheres com a frente voltada para o centro. Quando a música inicia os homens vão em direção às mulheres, diante das quais batem palmas como uma espécie de convite para a dança. Imediatamente os pares se formam, girando continuamente em torno de si mesmo, ao mesmo tempo formando um grande círculo que gira em sentido contrário ao ponteiro do relógio. Nesta parte observa-se a influência indígena, quando os dançarinos fazem alguns movimentos com o corpo curvado para frente, sempre puxando-o com um pé na frente, marcando acentuadamente o ritmo vibrante. As mulheres, cheias de encantos, costumam tirar graça com seus companheiros segurando a barra da saia, esperando o momento em que os seus cavalheiros estejam distraídos para atirar-lhes no rosto esta parte da indumentária feminina. O fato sempre provoca gritos e gargalhadas nos outros dançadores. O cavalheiro que é vaiado pelos seus próprios companheiros é forçado a abandonar o local da dança.
Em determinado momento da "dança do carimbó" vai para o centro um casal de dançadores para a execução da famosa dança do peru, ou "Peru de Atalaia", onde o cavalheiro é forçado a apanhar, apenas com a boca, um lenço que sua companheira estende no chão. Caso o cavalheiro não consiga executar tal proeza sua companheira atira- lhe a barra da saia no rosto e, debaixo de vaias dos demais, ele é forçado a abandonar a dança. Caso consiga é aplaudido.

Indumentária:

Todos os dançarinos apresentam-se descalços. As mulheres usam saias coloridas, muito franzidas e amplas, blusas de cor lisa, pulseiras e colares de sementes grandes. Os cabelos são ornamentados com ramos de rosas ou jasmim de Santo Antônio. Os homens apresentam-se com calças de mescla azul clara e camisas do mesmo tom, com as pontas amarradas na altura do umbigo, além de um lenço vermelho no pescoço.

Denominação:

A denominação da "Dança do Carimbó" vem do titulo dado pelos indígenas aos dois tambores de dimensões diferentes que servem para o acompanhamento básico do ritmo.
Na língua indígena "Carimbó" - Curi (Pau) e Mbó ( Oco ou furado), significa pau que produz som. Em alguns lugares do interior do Pará continua o título original de "Dança do Curimbó". Mais recentemente , entretanto, a dança ficou nacionalmente conhecida como "Dança do Carimbó", sem qualquer possibilidade de transformação.

Instrumentos típicos:

O acompanhamento da dança tem, obrigatoriamente, dois "carimbos" (tambores) com dimensões diferentes para se conseguir contraste sonoro, com os tocadores sentados sobre os troncos, utilizando as mãos à guisa de baquetas, com os quais executam o ritmo adequado. Outro tocador, com dois paus, executa outros instrumentos obrigatórios, como o ganzá, o reco-reco, o banjo, a flauta, os maracás, afochê e os pandeiros. Esses instrumentos compõem o conjunto musical característico, sem a utilização de instrumentos eletrônicos.

Dança Regional Brasileira.


Danças regionais brasileiras

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O Brasil é um país cheio de diferenças culturais, e isso se expõe na dança. E quem é que não gosta de dança? Claro que podemos encontrar diversas  pessoas que não sabem dançar, por falta de hábito e muitas vezes até mesmo por vergonha, no Brasil podemos encontrar também pessoas que são verdadeiramente fissuradas por dança. No Brasil podemos encontrar diversos ritmos diferentes de norte á sul, a dança é uma forma de o povo brasileiro expressar sua alegria, seu jeitinho debochado de levar a vida. Não a nada melhor que ouvir e até mesmo dançar uma música para distrair e mexer o esqueleto não é mesmo? E quem nunca ouviu o ditado: “Quem dança seus males espanta” essa é a mais pura verdade. Segundo especialistas a dança não é apenas uma forma de se mexer, ela pode trazer diversos benefícios a sua saúde e, além disso, é considerada uma atividade física capaz de eliminar uma grande quantidade de calorias, se você não gosta de freqüentar academias agora esse pode ser um novo método para deixar a vida sedentária de lado e manter o corpo sempre em forma. Você deseja saber mais sobram às danças regionais do Brasil? Então, veja logo abaixo algumas coisas importante que selecionamos para você sobre este assunto:
As regiões brasileiras têm cada uma um estilo diversificado de dança, isto é, cada região tem uma cultura isso faz com que tenha uma grande diversidade de danças e músicas para cada canto do país. Na região norte, por exemplo, encontramos danças como o Boi-Bumbá essa é uma dança de Iansã muito comum e conhecida nesta região há muitas pessoas que nunca ouviram falar mais vale apena conhecer, já na região centro-oeste é um pouco diferente da região norte pode encontrar danças mais indígenas interiormente, bem ao contrário da região sul, onde as danças como a Congada, dança de espadas, dança circular, Abi de afaria, entre outras recebem diretamente uma influência mais européia este é um estilo de dança bem curioso e interessante e chama a atenção de muitas pessoas, e já a região nordeste recebe uma grande carga de cultura africana as danças mais conhecidas e comuns desta região são: o Axé, a dança de terreiro, candomblé, xaxado entre outras danças típicas nordestinas.
A região Sudeste é uma região que conta com estilos musicais que são características do Brasil, como por exemplo, o samba, pagode, pela quadrilha, e outras danças mais modernas  conhecidas pelos jovens como o funk, o hip-hop, e o Black estes são alguns estilos que faz a cabeça da maioria dos jovens. Cada dança citada acima conta com a seu coreografia, você que está interessado (a) em praticar alguma dança e deixar a vida sedentária de lado não perca mais tempo e veja qual destes estilos mais combine com você e mãos a obra.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

conheça um pouco do Artista Paraense Acácio Sobral






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Acácio Sobral, tem Pós-Graduação em História e Memória da Arte pela UNAMA em 2001; publicou o livro: "Momentos Inicias do Abstracionismo no Pará", pelo IAP - Instituto de Artes do Pará, em 2002, e o Vídeo nº 25 , “Acácio Sobral”, realizado pela UNAMA em 2006 dentro do Projeto Memórias.
Participou de diversas exposições internacionais onde se destacam: "Art in Paradise", Miami, Flórida (USA), 1992; "5 Artistas Paraenses na Alemanha" (Alemanha), 1995; "Artistas Paraenses em Ausburg” (Alemanha), 1994 e "Evidências/ Wiesbaden" (Alemanha), 2003.
Tem as seguintes exposições individuais: “Ad Infinitum - Desafios da matéria”. Galeria Fidanza – Museu de Arte Sacra,SECULT( PA),2005; "Curtume" MABEU (PA), 2004; "Intermitências" Hot Art Gallery (DF), 2001; "Das Aparências da Encáustica" – Espaço Cultural Ernesto Pinho Filho (PA) 1998; "Ogivas", Galeria Theodoro Braga (PA), 1996; "Encontro com Jano" - Esculturas, Galeria Theodoro Braga (PA), 1994; "Visíveis", Galeria Theodoro Braga (PA), 1992; "Pinturas" Gal.Theodoro Braga (PA), 1991.
Acácio Sobral participou ainda das seguintes coletivas (mais importantes);” Paralelos” Museu da UFPA e Fundação Rômulo Maiorana, (Belém-PA), 2007; “Sequestros”, Casa das Onze Janelas, SECULT, (Belém-PA), 2007; “Itinerários – Arte Pública – Traços de artistas pela cidade” – RKE – (Belém-PA), 2007; ”Matizes Contemporâneos”, Casa das Onze Janelas, SECULT, ( PA), 2006; “Entorno de Operações Mentais” e “Quase Pintura”, exposições do III Fórum de Pesquisa em Arte, ICA , no Museu de Arte de Belém, (PA) 2006; ”Traços e Transições”, Casa das Onze Janelas, SECULT (Belém-PA), 2006; ”Matrizes“ - Espaço Cultural do BASA Belém, 2004; ”Pentagrama”, Fundação Ipiranga, (Belém-PA), 2004; “Atitudes” Museu do Estado do Pará,SECULT (Belém-PA), 2002; "Memoriam Ismael Nery" Galeria UNAMA (Pa), 2000; “Cúmplice” – Espaço da memória - UNAMA - Belém, 2000; "Olhares Revisitados" Galeria Fidanza (PA), 1999; ”Trilogia” - Museu do Estado do Pará,1998; “A Arte Contemporânea da Gravura – Brasil Reflexão 97 “Museu Metropolitano de Arte de Curitiba (MUMA); "Pará Hoje" Belém, Fortaleza, Macapá, Brasília e São Luiz, 1996; Salão do MAM da Bahia (Ba), 1994; Painel Arte Brasileira MAB/FAAP (Sp), 1993; I, IV, V, VII, X, XI, XIV, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII , XXIII, XXIV e XXVI, Salão Arte Pará; I, II e III Salão Paraense de Arte Contemporânea (Pa); Bienal da Amazônia de Artes Visuais, 1972 e Pré-Bienal de São Paulo, 1970.
Entre suas premiações podemos citar: Menção Honrosa na Coletiva Leônidas Monte. Assembléia Paraense (Pa) 1974; Prêmio Aquisição X Salão Arte Pará, 1991 (Pa); Grande Prêmio XIV Salão Arte Pará, 1995; Prêmio Aquisição. Salão de Artes Plásticas da Amazônia, 1998; Prêmio Aquisição XIX Salão Arte Pará 2000 e Grande Prêmio XXIII Salão Arte Pará, 2004.
Acacio Sobral

Conheça um pouco da vida do Artista Manoel Costa.





UM PINTOR PARAENSE



Manoel Costa nasceu como pintor no batismo dos igarapés do Pará, filho de pai canoeiro, criança de olho nas paisagens e nos perigos da selva, precocemente lançado na luta pela sobrevivência. 

Como se ouvisse um canto de Mãe-D'água, o menino Manoel sentiu acender-se no peito a paixão de registrar em formas e cores os momentos mágicos da natureza. Assim, a pintura entrou em sua vida: como ritual de captura da beleza indizível, no magnetismo da paisagem.
Seu talento apurou-se no seu autodidatismo, superando as limitações do seu ambiente cultural. Premiado pelo governo do Amapá com uma bolsa de estudos na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, Manoel Costa pôde finalmente realizar sua vocação. Nem mesmo uma vitoriosa passagem pelo mundo da publicidade o afastou da arte. 

Ao longo do tempo, ele tem vivido a pintura como incessante busca de sua própria verdade, explorando linguagens diversas como abstracionismo, um expressionismo que liberta a figura das referências objetivas ou construção de uma estética domesticada no desenho, mas livre no jogo emotivo das cores. 

Em plena maturidade, a arte de Manoel Costa é documentada nesta página como acervo de prestígio na memória nacional, prometendo valiosas surpresas no futuro, em vista da firme determinação do artista de ir ao encontro da sua própria liberdade de expressão. É assim a obra deste caboclo.
               (baseado em texto de Walmyr Ayala, escritor e crítico de arte)


              


Coleção particular do artista



Manoel Costa - coleção particular



Manoel Costa -coleção particular



Manoel Costa - coleção particular



Manoel Costa - coleção particular


Manoel Costa - coleção particular


Manoel Costa - coleção particular


Manoel Costa - coleção particular