sábado, 27 de abril de 2013

Leitura da Obra de Arte - A Última Ceia - Leonardo Da Vinci








Criação: 1495–1498
Assunto: Jesus
Dimensões: 4,6 m x 8,8 m
Períodos: Renascença italiana, Renascimento, Alta Renascença


A pintura retrata a última ocasião em que Jesus Cristo se reuniu com seus apóstolos para compartilhar o pão e o vinho, antes de sua morte.Leonardo Da Vinci ao realizar essa pintura baseou-se em  em João 13:21, no qual Jesus anuncia aos doze apóstolos que alguém, entre eles, o trairia.Os apóstolos se agrupam em quatro grupos de três, deixando Cristo relativamente isolado ao centro. Da esquerda para a direita (do ponto de vista de quem está diante da pintura), segundo as cabeças, estão no primeiro grupo: Bartolomeu, Tiago Menor e André; no segundo grupo Judas Iscariotes (cabelo branco inclinado sobre João, único imberbe do grupo), Simão Pedro e João; Cristo ao centro;no terceiro Tomé, Tiago Maior e Filipe (este também imberbe) e no quarto grupo estão Mateus (aparentemente com barba rala), Judas Tadeu e Simão Cananeu também chamado de Simão, o Zelote, por último. Estas identificações provêm de um manuscrito autógrafo de Leonardo encontrado no século XIX.

 Ao centro, Cristo é representado com os braços abertos, num gesto de resignação tranquila, formando o eixo central da composição."

Segundo Juciara Maria Nogueira Barbosa (Professora do curso de Comunicação Social da Universidade Católica do Salvador) "Ao planejar a última ceia, Leonardo da Vinci escolheu um ‘corte’ para a pintura. A perspectiva cria a ilusão de que o espaço continua, para cima e para os lados, seguindo, ainda, para dentro, como se o observador vislumbrasse a cena de uma janela, dando a idéia de profundidade (...) Seguindo a herança do Renascimento, por séculos os artistas buscaram, na pintura, preencher o espaço da tela visando simular a reali-  dade de forma convincente. Para tanto,ainda que atendendo às diferentes demandas de cada movimento artístico específico, houve um esforço dos pintores pelo preenchimento metódico do espaço"
Conta-se que, quando executava a Última Ceia, o superior da abadia ficava perplexo ao vê-lo passar a maior parte do tempo parado, apenas contemplando a obra. Para o abade, Leonardo deveria trabalhar como qualquer artesão, desde cedo até o poente, incessantemente. Quando interpelado pelo Duque de Milão(A Última Ceia foi encomendada por Ludovico Sforza, duque de Milão), patrono da obra, Leonardo respondeu "que os homens de gênio às vezes produzem mais quando menos trabalham, pois esta é a hora em que elaboram invenções e formam em suas mentes as idéias perfeitas que depois expressam e reproduzem com as mãos."

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